sábado, 9 de junho de 2012

Ontem de manhã,  sempre coloco na cabeça, que desta vez será a derradeira, mas que nada, um impulso inexplicável leva-me até Ela ou Ela me fareja de longe e aproxima marota. Com as perguntas iniciais de preço e etc, estendo minha mão direita, mas a Cigana pede a mão do coração. E, vamos lá. Uma força irresistível faz com quê eu a encare. Aqueles dedos finos dança e escorrega na palma da minha mão. Tenho a mente poluída.Sinto um arrepio.Embora aqueles dedos estejam um pouco maltratados, a 
leveza e destreza deles levam-me ao purgatório em forma de Èden. Olho tudo, do decote saliente, ao pulsar do seu coração. Àquelas roupas coloridas me atraem de uma forma magnética. E ,a mão da Cigana continua perscrutando meus segredos e fantasmas.Ela percebe meu olhar, e um possível brilho nos meus olhos. Danadinha de esperta.Vai falando, proporcionalmente minha mente também vai poluindo.Minha vontade era que não terminasse. Que minha sina fosse grande pra não ser dita de uma só vez.De repente Ela termina. Um conflito rapidinho toma conta de mim, quem sabe Ela poderia ler novamente? Permaneci estático mirando seus olhos, ora seu decote. Paguei, não sem antes perguntar:- Quando você vai estar nesta esquina novamente?( Miquito Mendes)


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