terça-feira, 20 de abril de 2010

Ho Chi Minh o Poeta no Apocalipse!



“ HO CHI MINH O POETA NO APOCALIPSE”

POR: RAFAEL ROUBICEK !
Livro escrito pelo autor acima, admirável, mesmo porque sou um estudioso da vida figura humana chamada: HO CHI MINH.
“ Se o tigre parar, o elefante o transpassará com suas possantes presas. Mas o tigre jamais parará e o elefante morrerá de exaustão e hemorragia...”
( HO, setembro de 1946)


“ Horror hás a face, and you must become a friend of horror. Horror and moral terror are your friends, when they are not enemies you fear.”( "O horror tem um rosto, e você deve tornar-se amigo de horror. Horror e o terror moral são seus amigos, quando eles não são inimigos que você teme. ".)
( Coronel Kurtz-Marlon Brando- em Apocalipse Now).

A SAGA DO VIETNÃ
Que se passa em Huê? Em da Nang?. No Delta do Mekong ? Te pergunto, nesta manhã de abril no Rio de Janeiro,
Te pergunto,
Que se passa no Vietnã?
( Ferreira Gullar)

UM POETA NO APOCALIPSE
É tempo de guerra no Vietnã. Na floresta, um homem vestindo um uniforme cáqui surrado e sandálias de pneu se move por entre as folhas e galhos. Quando alcança os acmpos cobertos de arroz, dorme em aldeias, onde é bem recebido pelos camponeses. Seu nome é HO Chi Minh. Ele é o presidente do País. O percurso é penoso e cheio de obstáculos. Para alcançar seu objetivo, a unificação e libertação do seu povo, Ho terá que se proteger dos políticos, do racismo ocidental, das bombas, das rajadas de metralhadoras e gases dos aviões norte-americanos. Terá de enfrentar as chuvas de napalm, a agressão covarde da maior potência do planeta. O caminho é longo demais. São muitas as folhas, muitos os galhos, e muitos os campos que terá de cruzar. Quando morrer, Ho chi Minh- o poeta, o político e o guerrilheiro- não terá visto o fim da guerra do Vietnã, mas terá sido o maior personagem da vitória vietcong.
“ Era um rapaz rapaz que como eu amava os Beatles e Rolling Stones.
Andava o mundo e terminou fazendo guerra no Vietnam.
Cabelos longos não usa mais, nem toca a guitarra,
Mas o instrumento que sempre dá a mesma nota, ratatatá...
Não tem amigos e nem mais armas, que fazem a gente cair em volta,
Ao seu País não voltará,
Pois morreu no Vietnã...”
Versão brasileira de Gouveia e Nardini da música italiana de Migliacci e Luisini, 1965).

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