sábado, 10 de março de 2012








A chuva (2)!

Chuva caída, batida na terra, enxurrada. Trovão, árvores tombam pra lá e pra cá desafiando o vento ou, como numa obra de Beethoven, se conectam como
instrumentos musicais numa sinfonia. Debaixo da chuva. Caminho descalço. Água gelada e gostosa. Sinal dos pés desaparecem rapidinho na terra tão forte está a chuva. Roupa molhada, grudada na pele. Pouco me importa. Qual o problema? Chuva nos olhos, cabelos ensopados, legal. Aumenta a intensidade da chuva. E aumenta mais e mais. E daí? Vou caminhando, lavo minha alma nessas gotículas que mais parecem um dilúvio tagarela. Trovão novamente, deixa ele lá se manifestar. Qual o problema dessa manifestação da natureza? Nenhum, claro. E lá vou eu...


Miquito Mendes !

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