terça-feira, 10 de novembro de 2009

O gênio: Ludwig van Beethoven!!!


3 comentários:

  1. A palavra gênio,pode ser aplicada a Beethoven, é indiscutível, não importa que seus críticos por um sentimento de inferioridade tenham taxado sua música como " sentimentalóide", insultando-o e/ou desconhecendo suas obras que somente poderiam ser compostas por este gênio, chamado Ludwig van Beethoven.Nascido em Bonn, na Alemanha, em 1770, e falecido em 1827, em Viena, Beethoven era neto de um músico.Beethoven foi um menino-prodígio, por tal, sofreu consequencias com seu pai, que queria fazer dele um segundo Mozart, chegando a dar-lhe castigos, além do que, seu pai era alcoolatra.

    Um fato interessante,Beethoven(já adulto) encontrou-se com Goethe, a quem admirava. Decidiram dar um passeio pelos jardins reais para conversar. Depois de percorrerem uma boa parte do trajeto, Goethe, nervoso, mostrou-lhe o imperador e seu séquito se aproximavam. Beethoven não fez caso do aviso, mas Goethe adiantou-se até metade do caminho, tirou o chapéu e inclinou-se diante de seu senhor. Então, Beethoven, que não havia se mexido nem olhado para o imperador, aborreceu-se e censurou o grande poeta por ter-se "rebaixado" com tal saudação e submissão, acabando por dizer-lhe: " São eles que têm de inclinar-se perante nós".

    Beethoven compôs a Segunda Sinfonia e os esboços da Terceira, conhecida pelo título de "Heróica". Tinha eclodido a revolução francesa, Napoleão chegara, e estava em suas mãos levar à Europa uma parte, pelo menos, dos ideais dessa revolução.E Beethoven admirava Bonaparte. Por isso dedicou esta obra, em que aparece uma majestosa marcha fúnebre.Mas Napoleão não tardou a sucumbir à ambição do poder e fez-se nomear imperador. Furioso , Beethoven sentiu-se traido, manchou e riscou a dedicatória da obra:"À MEMÓRIA DE UM GRANDE HOMEM".

    ResponderExcluir
  2. Em uma conhecida carta dirigida a um amigo em viena, em 1º de Junho de 1801, Beethoven confessou seu estado de saúde( a perda considerável da audição) e disse que, apesar de tudo, conseguiria ganhar a vida com intérprete e compositor, mas não poderia continuar tendo uma vida social intensa, como era seu hábito até então.Tinha conseguido esconder o avanço da surdez, o que se tornava cada vez mais difícil, razão pela qual , pouco a pouco, acabou por revelar seu estado de saúde a todos os amigos mais íntimos.No entanto, Beethoven não deixava de ter algum sucesso com as mulheres, como recordou em uma carta Gerhard von Breuning:" Apesar de não ser belo nem elegante e parecendo mais desalinhado que feroz de aspecto". Começara a época de solidão, mas também das grandes obras, que somente poderiam ter sido concebidas nesse grande isolamento e nessa melancolia em que ele passaria o resto da vida. Tentaria ainda manter um certo contato social, e o faria através das tertúlias e dos cadernos de conversação, com os quais mantinha a possibilidade de se comunicar com os amigos, já que lhe restara a amizade refúgio de seus desejos sentimentais.

    ResponderExcluir
  3. O TEATRO FOI UMA DAS PAIXÕES DE BEETHOVEN:

    Não se tratava apenas de escrever uma obra rentável- o que também lhe importava muito, já que sempre passou por apuros econômicos. A verdade é que a cena o atraía e que sempre foi um bom leitor de dramas. Sempre que teve ocasião, compôs música incidental para as encenações teatrais que admirava. Um bom exemplo disso são as aberturas que escreveu para Coriolano, Egmont, As ruínas de Atenas ou A consagração do lar. E quando escreve uma ópera completa, como é Fidélio, chega a compor três aberturas diferentes sem ficar plenamente satisfeito com nenhuma delas. A abertura de Egmont, uma das obras do gênero mais conhecida entre as escritas por Beethoven, baseia-se em um drama de Goethe.
    Pra finalizar, aqui foi apenas um esboço de quem foi este gênio.

    " A genialidade, infelizmente, é dom que raramente faz parte da produção humana de idéias, na arte em geral, e deveria guardar-se para aqueles escassos humanos que realmente a merecem"- Eduardo Rincón

    ResponderExcluir