sábado, 17 de julho de 2010

Dia -a -Dia Numa Metrópole !!!





O TEXTO ABAIXO FOI INSPIRADO NAS ESCRITAS DE FERNANDO RIZZOLO: INDIGNAÇÃO: INSTRUMENTO DE DEUS!!!


Prezado Fernando,

Confesso, que fiquei emocionado ao ler seu texto,INDIGNAÇÃO, e, sobretudo, quando você cita O Yom Kippur, O Dia do Perdão, pois este dia, é sobremaneira, muito importante. Levamos muito a sério. Quanto ao cotidiano das grandes metrópoles citado por você, sobre uma criança deitada e enrolada, possivelmente UMA MULTIDÃO DEVE TER PISADO NELA. Este é o preço das grandes cidades. A perca da sensibilidade, o coração dos homens das metrópoles são feitos de concreto, não que ELES queiram, mas são as circunstâncias, o dia-a-dia, os horários a serem cumpridos, e etc.Nas calçadas aquele montoado de seres humanos, que caminham e caminham sempre olhando o relógio.Tenho que chegar logo... Onde foi parar a essência do chamado HOMEM??? Explodiu no cotidiano de uma vida sem rumo, na busca de um consumismo desenfreado e instigado pelo marketing. Um simples bom dia na metrópole pode significar uma tragédia. Um olhar carinhoso pode resultar em morte ou assassinato. O estender de uma mão simbolizando um gesto de amor, na metrópole, é visto como alguém que quer assaltar. E o vai-e-vém prossegue interminavelmente nas calçadas, ruas e avenidas. Ninguém olha do lado num processo normal, e se olhar, deve estar assustado com algo. Se você dá um vacilo, o carro te atropela. Se você socorre alguém, vem àquelas séries de interrogatórios onde se pergunta: Porquê você socorreu a vítima? No final, sua conta torna-se alta, por ter ajudado, é lamentável.
Estamos virando ou nos transformando em quê? Que tipo de espécie humana estamos nos revelando? A Metrópole oferece tudo que se precisa, diversão, hospitais, cinemas, festas, locais onde se passa um dia vendo vitrines como Shoopings. Porém, tem uma ' coisa" que ela não oferece: A tranquilidade, aquele sorriso maroto e despreocupado. A Metrópole não proporciona você poder andar descalço e deixar a marca dos seus pés na poeira. A Metrópole escarnece das atitudes humanitárias. Seria uma visão simplista de minha parte? Pode até ser...

Nenhum comentário:

Postar um comentário