terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Poesia do Absurdo !!!



“ Poesia do Absurdo”
Sinceramente não sei
Porque escolhi este nome.
Alguma razão há de ter
Vai saber...
Me olho, não olho,
Choro, e no final...
Acabo indo no fórum.
O tribunal universal,
Cercado de tintas sanguíneas,
Marcas, corrupção, desgraças
e graças.
Sentado naquela mesa,
Um desenho monstruoso
Em forma de gente
Lança em mim
Labaredas de fogo,
Me condena ao inferno.
Explode os raios atômicos,
A fruta desintegra
Evapora todos meus pensamentos
abstratos , sintéticos, ortopédicos.
Meus cacoetes, afloram todos
é greve geral .
também pudera !
querem melhor tratamento
nem que seja igual ao vento
passageiro, sem “ exageiros”,
matreiro.
Sou empurrado, carregado, apunhalado,
Até tu,
ó Brutus, vestido de bermuda e sandálias
havaiana e curtindo um cigarro aeroespacial.
Que relação estranha?
Amor e ódio são inseparáveis,
Confiança e desconfiança nunca se estranham.
Luz solar, artificial, atemporal
Raios de luz cancerígenas,
Lucro certo às empresas.
Homem pisa cigarro naquela calçada,
Moto voadora,
Viagem alucinante e ofegante
Berra aquele monstro
Sentado no tribunal.
Toureiro,
Levanta o chapéu
Mexe na espada prateada de resíduos bizarros,
O tribunal de honra aplaude.
Matança, uivos, palmas.
Silêncio. Escapou. Outra chuva de palmas extra-terrestres.
Teorema de Pitágoras,
Onde foi parar sua incógnita?
Acho melhor parar. Vou parar,
Parei ...

Miquito Mendes !!!

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